quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Solidão


Dela fujo
Me escondo
Tenho medo
E me apavoro

Rodeado ou sem ninguém
Nos persegue
Envelhece a alma
E enche de espinhos o coração

Se assim me sinto
Mais ainda quero estar
Perto daquele
Que, de verdade, pode me amar

Expulse, jogue fora
Fuja mesmo
Porque quando ela vem
Não há alma que não chore

Tira forças
Mata heróis
Contamina a mente

Solidão...
... Só sabe quem sente!

Débora Sader
06/01/06

Espaço Poético