sexta-feira, 30 de março de 2018

Entrevista com Ismael de Campos Junior, Campinas, SP, 42, Designer Gráfico, Empreendedor e Escritor


Entrevista com Ismael de Campos Junior, Campinas, SP, 42, Designer Gráfico, Empreendedor e Escritor


Humildade é a essência de tudo para se ter sucesso”, Ismael de Campos Junior

Me conte um pouco sobre a sua trajetória na Literatura. Quais livros tem publicado e sobre o que eles falam?
R.: Sempre gostei de escrever, desde os tempos de ginásio e colegial. Lia autores antigos e contemporâneos, assistia a filmes, novelas, e procurava imaginar a sequência da história. Foi assim que comecei. Bem… voltando um pouco atrás, na minha infância fazia HQ's com um amigo: eu fazia o texto, e ele fazia a arte dos personagens. Acredito que isso me impulsionou a continuar.

Tem algum gênero literário favorito?
R.: Gosto de ficção científica e fantasia, como o livro já publicado anteriormente, “Benjamin Constantino - Amor e Poder”. Comecei a migrar para o romântico, de uma forma intensa, mas não chega a ser um hot.

A respeito do livro “A Garota do Agasalho Amassado”, como foi o processo de criação, e o que te levou a criar essa história / o que te inspirou?
R.: Eu chamaria de um devaneio literário. Explico! Fiz uma brincadeira no prólogo dessa história em que há uma mistura ‘caliente’ entre o tango argentino com o samba brasileiro, dando origem a Alejandra D'Angelo. Criei a história baseada no amor platônico, aquele sentimento que se tem por alguém que você endeusa, mas acha impossível. Geralmente é um nerd, garota ou garoto, em um colégio, se apaixonando pela pessoa mais linda do mundo, em sua concepção. Contudo, inverti os fatos. Alejandra D'Angelo é a garota mais bonita do mundo e ela se sente atraída por Alex Garcia, o nerd. Confuso? Não! Estou fazendo diferente. Tipo, como seria a história contada de uma outra forma, claro, sob dois pontos de vista.

Como concilia a sua profissão como Designer Gráfico e sua vida de Escritor? Tem alguma rotina de escrita?
R.: Acho que a comunicação visual só veio a conciliar os valores entre a escrita e as artes gráficas. Como escritor, crio os personagens; e como designer, procuro criá-los visualmente e imaginar como seriam fisicamente, psicologicamente e socialmente.

Como admirador de outras artes além da escrita – como a música, o desenho e o cinema – como você enxerga o cenário artístico no Brasil? Na sua opinião, o que precisa melhorar para que os artistas ganhem mais espaço e possam ser devidamente reconhecidos dentro de suas áreas de atuação?
R.: O cenário artístico no Brasil poderia ser melhor. Acho que deveria haver mais investimentos na cultura e menos politicagem, e não falo somente dos políticos desta nação. Poderia criar alguma data específica onde houvesse maior envolvimento de artistas, com palestras. Acho que, no geral, o envolvimento de todos em prol de uma melhoria já é o suficiente. Infelizmente, existe uma divisão e não uma diversidade. Acho que o egoísmo e o egocentrismo tomaram conta de alguns colegas que se autodenominam deuses e não olham para baixo. Humildade é a essência de tudo para se ter sucesso.
Falando de política, como disse uma vez uma jornalista que viveu os tempos de repressão, Miriam Leitão: “Lutei contra a ditadura, sim! Tomei borrachadas, grávida com 18 anos, engoli gás lacrimogênio, corri da cavalaria na Av. São João em direção à Praça Antonio Prado e à Praça da Sé. Participei das perigosas assembleias dos sindicatos, onde milicos escondidos na massa guardavam na memória o rosto dos mais exaltados. Arrisquei o emprego, pichei muro com o slogan “Abaixo a Ditadura”. Distribuí panfletos. Morri de medo. Chorei quando anunciaram a devolução do poder ao povo: eu e mais alguns milhões. Hoje, vendo pessoas morrendo em filas de hospitais, bandidos matando por R$ 10, pessoas andando feito zumbi nas ruas por causa das drogas, adolescentes que não sabem quanto é 6 x 8, meninas de 14 anos parindo filhos sem pais, toda a classe política desse país desfilando uma incompetência absurda, o nosso país sendo ridicularizado por tantos escândalos... Eu peço perdão ao Brasil pela porcaria que fiz... Deveria ter ficado em casa.”

Como escritor, qual mensagem deixaria para os leitores?
R.: Leiam mais, se interessem, busquem conhecimento. Não sejam bitolados em um único gênero. Explorem outros. Ah, leiam o meu livro, claro!
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Sinopse de “A Garota do Agasalho Amassado”
Alejandra é uma adolescente que veio residir em uma cidade pequena, praticamente obrigada, porque seus pais, sócios de uma tecelagem, decidiram inaugurá-la na cidade interiorana.
Deixar os amigos e experiências vividas no lugar em que vivera sua infância não será fácil. Contudo, em meio ao caos de mudanças recentes, Alejandra D'Angelo se vê atraída por Alex Garcia, um jovem nerd, tímido, de frases curtas e impactantes, cujo universo é um segredo a ser desvendado.
No entanto, ela resolve usar suas ‘armas’ para conquistá-lo intensamente.
Mudanças, romance e muito mistério te aguardam na cidade de Piracicaba, SP.


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Um pouco sobre o autor Ismael de Campos Junior
Nasceu em Campinas, interior de São Paulo, no ano de 1975. Formado em Design Gráfico, trabalhou na área desde o ano de 1997. Atualmente é um empreendedor, gosta de culinária, música erudita, e é músico. Gosta de desenhar, de ler histórias em quadrinhos de heróis, e de viajar. Nas horas vagas, assiste a filmes antigos e contemporâneos, pois considera o cinema tão importante quanto à leitura. Sempre gostou de escrever, pois tem uma imaginação fértil para criar histórias.


Entrevista com Iago F. Guimarães, Niterói, 24, Escritor e Autor da obra “Grei – A Seleção”


Entrevista com Iago F. Guimarães, Niterói, RJ, 24, Escritor e Autor da obra “Grei – A Seleção

Vamos pensar sempre grande, mesmo se o grande pareça impossível!!!”, Iago F. Guimarães



Com quantos anos começou a escrever?
R: Escrevo desde os meus onze anos de idade.

Além de escrever, o que gosta de fazer?
R: Amo ler. Quando tenho tempo, sempre estou com um livro em mãos. Gosto também de andar a cavalo, conversar e viajar. Dormir também é muito bom, amo dormir e comer.

Quantas obras já tem publicadas? Conte-nos um pouco sobre cada uma delas.
R: Publicada, tenho uma: “Nóovius – A Rebelião”.
É uma ficção fantástica que conta a estória de uma elfo (Arya) que se apaixona por um humano (Edgar). Ela luta para quebrar todos os paradigmas em seu reino, inclusive a proibição de qualquer relação de elfos com humanos.
Grei – A Seleção” também já havia sido publicada. Porém, agora optei por uma publicação independente para que eu tenha total controle em cima da obra.

Como surgiu a ideia para escrever “Grei – A Seleção”? Como foi o processo de criação? Quanto tempo levou para escrever? Quais desafios você teve de enfrentar?
R: A série “Grei” é uma ficção cientifica distópica que, em geral, além de uma crítica social, é um alerta para todos nós.
Grei – A Seleção”, em especial, por incrível que pareça, veio através de um pesadelo. Depois de eu assistir um documentário, “Contato de terceiro grau”, eu dormi tão chocado com aquilo que acabei tendo pesadelos com seres de civilizações distantes. E no sonho eles praticamente diziam que éramos como “ratos de laboratórios”. E diziam também que eles precisavam da Terra. Acabei transformando o pesadelo em várias ideias para uma estória. Na mesma noite, eu já sabia como o livro iria começar e terminar. Mas o processo de escrita dele durou aproximadamente um ano. Precisei de bastante pesquisas ufológicas. Precisei estudar bastante história, física, geografia e até mesmo ciência/biologia. Às vezes as ideias aparecem, e outras eu tenho que suar para que elas surjam.

Qual é a mensagem que essa obra passa para os leitores? O que essa história tem de especial?
R: “Grei” passa uma mensagem não só de superação como também de persistência. A personagem principal passa por muitas dificuldades para chegar a seus objetivos, mas a desistência nunca passou por sua cabeça. “Grei também aborda assuntos polêmicos como preconceito, intolerância e descontrole governamental com suas corrupções pelo poder.

Pretende escrever outras obras? Tem algo em mente?
Atualmente estou trabalhando bastante nessa série. Mas tenho sim algumas outras em mente, as quais já entraram para minha lista de próximos livros.

O que você acha do mercado literário brasileiro – pontos positivos e negativos? O que, na sua opinião, precisa mudar?
R: Para ser sincero, a injustiça começa pelas editoras, que exigem bastante de um autor para publicar seus livros com seus vários processos burocráticos e normas diferentes pré-estabelecidas por cada uma delas. E, quando aprovados, elas cobram absurdos para a primeira tiragem, na qual o autor arca com praticamente a maior parte financeira e também suas consequências. Fora a distribuição injusta dos direitos autorais, levando em consideração que o autor é o criador daquela arte, mas é quem menos recebe por ela. Porém, o ponto positivo é que elas conseguem abranger um público maior.
Mas falando no geral do mercado literário brasileiro, infelizmente aqui a maioria da população, principalmente os jovens, não possui a cultura da leitura. Precisaríamos de mais projetos literários que focassem no incentivo à leitura. Ela abrange o vocabulário, abre a mente e nos torna pessoas com opiniões mais formadas e concretas.
Precisamos, também, dar mais valor aos livros nacionais.
E os próprios escritores precisam ajudar uns aos outros, para que possamos crescer juntos. Fico muito feliz quando vejo escritores com essa atitude. A união realmente faz a força.

Qual mensagem deixaria para os leitores?
R: Quero agradecer a todos que me acompanham desde o comecinho da minha carreira. Sou muito grato a cada um que me ajudou a chegar aonde estou.
Quando forem ler “Grei”, leiam prestando a atenção em todos os detalhes. Apesar de ser uma ficção científica distópica, uma realidade se esconde dentro dela.
Vamos pensar sempre grande, mesmo se o grande pareça impossível!!!
Quero agradecer a Débora também pelo espaço e pelo apoio de sempre.
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Sinopse

Grei - A Seleção

O planeta Terra está dividido por 4 miseráveis sociedades rivais. Se apaixonar por um membro de uma sociedade divergente é suicídio. Não sabemos se a sorte de Aléxia foi o garoto misterioso de outro grei desaparecer de sua vida, ou ela ser a selecionada para viver na alta sociedade.

Duas escolhas: ficar na Terra ou ir para outro planeta. Ambos podem ser seu caminho para a morte.

Você se arriscaria para tentar mudar sua vida e de sua família?

Batalhas, conquistas, ação, aventura, romance, traição, vingança, sangue e mistério em apenas uma história.


Um breve resumo

Um planeta destruído pela própria humanidade em busca de recursos e cada vez mais tecnologias, viver na Terra se tornou indesejado por qualquer criatura.

A população foi separada por classe social, onde a alta sociedade foi isolada por um planeta distante do nosso, no qual não existe fome, sede, muito menos pobreza. Todos os cidadãos possuem o poder aquisitivo igualitário. Além disso, eles desconhecem a palavra desigualdade, seja para qual fosse a questão.

Anualmente, são recrutados 168 jovens Terráqueos, que passarão por uma seleção para entrar nessa sociedade a qual eles chamam de perfeita; onde são aplicados testes e provas que podem custar suas vidas.

Será que essa sociedade é tão perfeita assim?
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Um pouco sobre Iago...

Iago F. Guimarães nasceu na cidade de Niterói-RJ. 
É viciado em chocolate, café, comida japonesa e livros.
Estreia na Ficção Científica com sua série GREI. Uma distopia de deixar qualquer um sem fôlego.
Para ele, escrever não foi uma coisa fácil, já que sua avó materna é super religiosa, queimou seu primeiro livro escrito no caderno por achar que continham coisas malignas (Bruxas e Dragões, por exemplo). Mas hoje é apoiado por todos, pois entendem que tudo não passa do fruto de sua fértil imaginação.
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