domingo, 25 de novembro de 2018

Amargura da sanidade


Às vezes eu sinto que vivo os melhores momentos...
Os beijos mais lentos, os perfumes mais convidativos, os abraços mais confortáveis, os toques mais inesquecíveis...
Por outras, sinto-me como a colecionar decepções... Sonhos que viram frustrações...
Tudo se esvai, tudo se vai, se desvanece, some feito fumaça, sem deixar rastros, a não ser no meu coração... Se vai como areia entre os dedos, como suor que escorre pela pele, como vento que sopra no rosto e faz voar os cabelos...
Momentos que restam na memória e não têm mais lugar aqui, no presente como o conhecemos. Eles vivem em algum lugar, como nos sonhos, nos pensamentos, nas lembranças. Assim vão se desmaterializando e tornando-se cada vez mais virtuais, distantes dessas realidade e, portanto, de certa forma inacessíveis.
Quero alcançá-los, mas não consigo. Preciso adormecer a mente para vivenciá-los novamente.
O coração pulsa no peito, as lágrimas escorrem, as veias pulsam, mas isso é tudo que resta de real - as lembranças das sensações.
Aí vem o vazio, o peso da solidão. Nada mais é como antes. Você quer adormecer, anestesiar, para diminuir a dor. O único antídoto é viver essas sensações de novo, mas elas não voltam. Quando voltam, e eu as experimento outra vez, é uma questão de tempo para que elas se esvaneçam também. É como um ciclo incessante. Momentos, finitude, lembranças, vazio...
A loucura quer assumir o seu lugar, mas não dou espaço para ela, somente finjo aceitá-la. Talvez com ela fosse mais fácil conviver com toda essa efemeridade dos momentos. Mas, ainda assim, escolho a amargura da sanidade.

Débora Sader
25/11/2018

domingo, 23 de setembro de 2018

Pouco se transparece


O silêncio pode ser o maior grito de todos. A gargalhada, um grito de socorro. O desprezo, o tapa mais forte. O sorriso, tristeza profunda. O olhar sereno, lágrimas que escorrem. 

Nem tudo é como parece. Pouco se transparece. Há aquele que se veste e aquele que se disfarça. Aquilo que não foi dito foi demonstrado, mas nem todos puderem entender. 

23/09/2018


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Entrevista com Lucas de Lucca, autor e produtor editorial

Entrevista com Lucas de Lucca, autor e produtor editorial 

Com apenas 20 anos, Lucas já possui 3 obras publicadas e trabalha como produtor editorial na Editora Flyve


- Qual é a sua idade?
Tenho 20 anos.

- O que te motivou a escrever?
Sempre quis contar uma história, e já tinha tentado diversas formas. No final das contas, o ócio acabou perdendo para a vontade de escrever e, depois disso, não parei mais.

- Como autor e produtor editorial, como enxerga o cenário literário no Brasil? O que precisa melhorar para que haja mais e melhores oportunidades para novos escritores?
Como autor ainda não publicado de forma tradicional (não procuro por isso desde antes do O Corvo Negro, mas gostaria), eu vejo que o mercado tem muita gente escrevendo, e muitos são bons. A oferta de autores é grande e, em contrapartida, as editoras tradicionais buscam pelo lucro. Com muitos autores, alguns se sobressaem por alcançar o público de forma independente, ou às vezes por redes sociais, ou também por ter os contatos certos. Isso não é nem positivo nem negativo porque, de fato, em um cenário competitivo como é o brasileiro, é necessário dar um jeito de aparecer.
Já entrando no tópico de autor independente ou publicado por uma editora paga, o que é quase a mesma coisa, encontramos inúmeros casos de contratos absurdos, autores passados para trás ou coisas parecidas. Muito por conta disso que eu criei a Flyve, para ir contra esse movimento. Mas o autor independente comumente busca a tradicional, está criando seu público ainda e precisa aparecer.
Tanto como autor quanto como produtor editorial, eu tenho apenas um conselho: investir. Não investir tempo, porque isso todo mundo pode fazer; investir dinheiro mesmo.
Eu não nasci em berço de ouro, muito pelo contrário. No meu primeiro emprego de verdade, ainda morava com a minha mãe e passei meses sem fazer nada para mim. Guardei tudo que podia e fui pagando serviços editoriais do O Corvo Negro. Investi em uma produção e consegui ganhar um concurso que pagou o resto, e o livro saiu. Depois disso, investi em parceiros: 136 no total em 2017, o que me fez sair de 600 seguidores para 10 mil no mesmo ano. E continuo fazendo o mesmo, investindo nos meus livros, em mim, nos parceiros. E tenho retorno. No total foram impressos 3.500 livros com meu nome e tenho pouco mais de quinhentos em estoque, a maioria do meu último lançamento, A primeira Profecia, que não tem nem seis meses.
As oportunidades são limitadas, limitadas por público leitor, por editoras de qualidade, por como o mercado consumidor está. O importante é que o autor não dependa apenas de uma editora tradicional para publicar, que busque o seu espaço e dê um jeito de investir. Se alcançar um público e conseguir sua luz, quando a oportunidade aparecer, você vai ser uma opção para ocupar aquele lugar.

- O que considera essencial para se ter uma boa escrita?
Eu leio muito e escuto muito que para se escrever bem é necessário ler muito. Eu concordo com isso. Para você ser tecnicamente bom, precisa praticar, ler bons autores e ler livros técnicos da área. Mas se formos falar de contar boas histórias, as coisas mudam um pouco. Ler pouco importa, consumir é o que realmente faz a diferença. Óbvio que pode ser o consumo de um livro, até agradeço se for. Mas para contar histórias melhores, cativantes e complexas, você precisa ter um banco de referências e isso que conquista lendo, assistindo, jogando, conversando e vivendo. O Corvo Negro tem origem na série Game of Thrones, nos livros (não no jogo) Assassins Creed, e começou com uma forte influência de Skyrim. Três diferentes mídias, muito diferentes. Mas, em todas, as histórias são fortes.

- Costuma adotar alguma técnica específica ao iniciar a escrita de uma obra?
Eu sempre tento seguir um roteiro. Conheço algumas técnicas como A Jornada do Herói, por exemplo, mas junto tudo em um balaio para criar um roteiro que acho coerente. Com o roteiro pronto, começo a escrever. Mas sempre sou surpreendido. Meus personagens tomam conta da narrativa, por vezes eles têm ideias melhores que as minhas e deixo que guiem a própria história. Pode-se dizer que é instinto, maluquice, mas eu acredito que, em algum lugar, eles estão vivos. O roteiro mesmo assim é importante, saber aonde quero chegar para não acabar com 700 páginas e uma história sem final.

- O que a Trilogia das Plumas: O Corvo Negro tem de especial? O que te inspirou a escrever esta obra?
A Trilogia das Plumas é uma experiência estranha. Nunca li algo parecido, nunca imaginei que seria diferente pelos motivos que é. Escrevi o primeiro volume com 15 anos, tinha lido um total de cinco ou seis livros na vida. Não tinha referência técnica, mas tinha muita referência criativa. Acabei descobrindo tempos mais tarde que a trilogia não segue o padrão. Não tem um vilão a ser combatido, alvo a ser abalado, relíquia para destruir. É a história de uma pessoa comum que, por acaso ou não, se tornara a peça mais importante de uma grande guerra. Mas, enquanto lemos, esquecemos disso. Acompanhamos Ukel vivendo sua vida, crescendo como bandido e ser humano. Esquecemos que, em algum momento, uma guerra vai acontecer. E posso dizer que acontece com tamanha naturalidade que você pode até se surpreender percebendo que já lê sobre essa guerra há muito tempo.
Eu falei um pouco sobre minhas referências de O Corvo Negro em uma pergunta anterior, mas o que me inspira a escrever é a vontade de contar aquela história. Preciso continuar aquela vida, ela não pode simplesmente ficar parada por dias, esperando minha vontade e tempo livre.

- Conte-nos um pouco sobre a Crônicas dos Três Deuses: Nova Rajux e A Primeira Profecia.
O Nova Rajux é um volume único, a história acaba ali mesmo. Coloquei o Crônicas na frente porque tenho muitas histórias para contar nesse universo. Vão ser livros menores, então por isso já deixei um gancho para não ter que criar muitos títulos depois. Nova Rajux é uma história de RPG, uma grande saga com várias aventuras, vividas por três personagens que não têm nada em comum, vivendo um mundo de fantasia com referências a Tolkien, Duna, Zelda e mais várias produções que não vou lembrar agora. Eu costumo dizer que, se você gosta de RPG de mesa, vai gostar de Nova Rajux. E se não gosta ou conhece o RPG, depois de Nova Rajux vai começar a gostar.
Já o A primeira Profecia é bem diferente. Ele conta a história de Lúcifer, com amnésia, chegando ao submundo e tendo que sobreviver. É um livro que fala sobre o ser humano como animal, sobre as relações sociais e, por fim, sobre muitas batalhas e perigos.

- A respeito do seu projeto na Amazon, como interage com os seus leitores?
O projeto História Contada por Muitos, ou HCPM, para simplificar, é uma ideia que veio do nada. Eu estava passando os stories e vi um ig pequeno, deveria ter uns 300 seguidores, postando perguntas de RPG. Mas as perguntas eram bem simples e não continuavam uma história. Na época eu estava buscando algo novo. Depois que o Instagram mudou suas regras de distribuição, eu perdi quase todo o meu alcance na plataforma, ou seja, meu engajamento foi para vala. Isso mexe comigo até hoje. Então precisava de uma forma, uma novidade, pra tentar dialogar com quem acompanhava o meu ig.
Foi aí que eu tive a ideia de contar histórias, mas colocar o desenvolvimento da narrativa na mão do público. Criei no Canva um padrão que uso agora em tudo e postei a primeira frase com uma pergunta super simples e que poderia não levar a nada: "Você vai pelo caminho das flores ou dos cogumelos". De 400 pessoas que viram, mais de 100 responderam. Então decidi que ia continuar fazendo.
Em algum momento, a história tem que terminar, no máximo duas semanas, mas pode ir mais longe, dependendo. Depois que a história foi contada, eu não poderia deixar ela só lá nos meus destaques, precisava fazer algo maior, mais interessante. E foi assim que eu escrevi Lesmas e Cogumelos, com o apoio de mais de uma centena de pessoas, e lancei na Amazon como e-book. Tem 7 páginas, é um e-conto (rs). Adorei a participação e vou continuar fazendo, é algo que curti demais e sinto que o pessoal que me segue também está achando bacana.

- O que acha do e-book?
Eu gosto de ler e-books, isso é fácil de responder. Mas eu ainda não entendo bem como funcionam as publicações e o público de lá. Livros de negócios e hot sempre estão no topo. Isso indica o quê, exatamente? Não sei. Mas eu sei que não escrevo nem hot nem negócios, mesmo que meus livros tenham bastante pimenta. Isso me coloca em desvantagem como autor. No contraponto, a venda dos meus livros físicos vai muito bem, então acho que os públicos, ou a forma de consumir, sejam diferentes. Eu acho maravilhoso que todos possam publicar e que o cenário seja algo quase democrático, ao menos por enquanto. Na teoria, qualquer autor pode publicar na Amazon, Google Livros ou Istore e vender para caramba, a custo quase zero, e vendendo seu nome para possíveis editoras tradicionais. Estou torcendo para que não haja a possibilidade de impulsionar livros nas plataformas, porque aí essa democracia vai para o ralo, como acontece hoje no Face e Insta.
Para finalizar, esse ano vou publicar a nova edição do primeiro volume de Trilogia das Plumas. O nome vai mudar, inclusive, e ele vai estar apenas em e-book. Por isso aconselho quem quer ter um físico de O Corvo Negro se apressar, porque estão realmente acabando e não pretendo imprimir mais.

- Na sua opinião, como as redes sociais podem contribuir para o mercado literário?
Essa é difícil de responder. O mercado literário se aproveita das redes para se divulgar, tanto autores quanto editoras. Cada um com os seus métodos. Como comentei, para os novos autores, é imprescindível estar em grupos de Facebook de escritores, onde estou, mas participo pouco, e nas outras redes sociais. Em quanto mais, melhor. Mas foque em uma. Eu foco no Insta, lá é onde invisto meu tempo e dinheiro. E também é de lá que vêm os meus leitores, ou a maior parte deles. Só que histórias como a do André Vianco nunca mais vão acontecer. André Vianco é um dos maiores autores nacionais de fantasia e ele começou colocando seus livros nas livrarias.
A capa era bonita, o livro era bom e as pessoas iam se falando e comprando ou por curiosidade ou porque a dona da livraria já indicava. Hoje, quando conhecemos um livro novo, a primeira coisa é pesquisar sobre ele. Vídeos de resenha, resenhas escritas ou o Skoob. Se a sua obra não aparece nesses lugares, você já tem muita chance de não vender aquele exemplar. Faça um teste, entre sem conta em um computador aleatório e pesquise o nome do seu livro no Google. Se ele não preencher quase toda a primeira página, é hora de aparecer mais em jornais e conseguir mais resenhas.

- Por fim, deixe uma mensagem inspiradora aos seus leitores. 
A minha mensagem sempre será a mesma: crie. Criado, nós construímos um universo maior e melhor, composto por milhões de ideias e feitos incríveis. Para quem está esperando a continuação de O Corvo Negro, o catarse sai esse ano. Se todos que compraram o primeiro apoiarem o catarse, conseguiremos fazer o dobro de tiragem do original. E ele vai ser ainda mais lindo do que o primeiro.

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                                                                             Biografia

Me chamo Lucas de Lucca, venho de Curitiba e moro atualmente no Rio Grande do Sul. Publiquei meu primeiro livro Trilogia das Plumas: O Corvo Negro em 2016, com 18 anos. Depois disso, publiquei Crônicas dos Três Deuses: Nova Rajux em 2017, e A Primeira Profecia esse ano, 2018, que é uma coautoria com Anderson Lopes. Os três livros foram selecionados em edições do Fundo Municipal de Cultura de Bento Gonçalves, um edital que seleciona projetos culturais e artísticos e os financia. Além das obras publicadas e físicas, iniciei no mês de maio de 2018 um projeto no Instagram para publicação de contos na Amazon, em formato e-book, onde uso a interação com os meus seguidores. Além das obras literárias, também sou palestrante sobre literatura fantástica, participando em quase 90 eventos ou palestras próprias. Ainda na área da literatura, sou produtor editorial da Editora Flyve, uma editora com conceito inovador no Brasil que publica autores de todas as áreas de forma personalizada, desde tiragens pequenas até grandes publicações no padrão Darkside, nossos preferidos.

                                                  Sinopse de Trilogia das Plumas: O Corvo Negro

                Ukel mora na capital do reino de Gor em um mundo fantástico repleto de magia e armas mundanas em duelo, mas ele é apenas uma criança. Após as guerras arcanas, a cidade onde vive recebe refugiados do norte e a vida do garoto muda ao conhecer Merienir, uma elfa de cabelos prateados refugiada, e Farem, um órfão de Gor.
O Corvo Negro mostra a escalada de Ukel no mundo do crime até se tornar um corvo, um caçador de monstros e malfeitores.
Traição, sangue e malícia guiam o caminho do jovem em uma trilogia empolgante onde o protagonista não passa de um egoísta sem redenção.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

DE FORMAS DÃO FORMA A UMA OBRA DE ARTE

De formas dão forma a uma obra de arte

Um belo vestido e um chapéu
Uma pose despreocupada
Um rosto que não se vê 
Mas se pode enxergar
Em um instante que se congelou

Congelou um momento
Fez surgir um movimento
A figura está ali
Viva e se fazendo notar

Como se estivesse prestes a virar

O olhar de quem pinta
A pintura de quem diz
Em traços de tinta
Percepções singulares

Traços que se moldam
À mão de uma artista
Que, como um artesão,
De formas dão forma
A uma obra de arte

Surge, assim, na tela
A figura de uma mulher
Bela, elegante, graciosa
E cheia de charme

E se faz conhecer o seu rosto

O seu belo rosto

Para muitos, 
Um rosto comum,
Desconhecido,
Despercebido

Para outros, 
Um rosto que faz lembrar
Alguém conhecido

Para alguns, 
Um rosto inesquecível
E de muitas lembranças

Para a artista, 
O rosto de uma possível amizade

Para mim, 
O rosto de uma pessoa
Que eu amo e admiro

Um rosto conhecido 
Que me faz lembrar 
O amor de uma mãe

A minha mãe.

Débora Sader
08/07/2014

UM MUNDO MENOS QUADRADO


Um mundo menos quadrado

Eu não me encaixo
Eu não me acho
Eu me encontro
Quando me perco

Naquilo que dá arrepio
O que imaginava que era medo
Lá no improvável, no inesperado
O momento deságua em um belo rio

O sorriso, antes perdido,
Agora aparece sem pedir licença
A lágrima tão derramada
Se transforma em uma forte crença

Crença na felicidade
No recomeço de uma nova etapa
A estrada não é mais a mesma
Mas há belas flores nesta caminhada

Enxergo um novo ‘eu’
Um novo rosto
Um novo olhar
Que, antes, sofreu

Cansou de tanto chorar
Sua nova busca é se encantar
Encontrar novos motivos
Para poder voltar a cantar

Cantar a vida que passa
Na velocidade da grande cidade
Aprendendo a admirar
Aquilo que, antes, era bobagem

Ainda não me encaixo
Nos moldes da sociedade
Mas a cada passo descubro
Novos caminhos e novas verdades

Sigo esbarrando
Com novas versões de mim mesma
E assim vou desvendando
Quem já fui e quem posso ser

Aprendo a me apaixonar
Por minha essência, e não aparência
Rejeito os falsos padrões
E sigo buscando belas razões
Que possam, de fato, me fazer feliz

Nesse mundo de loucos
De valores tão poucos
E quase sempre invertidos
De falsas promessas e sorrisos
De corações desiludidos

Mas enquanto houver fé
A esperança ressurgirá
De um mundo menos quadrado
Em que o amor poderá entrar

Sem precisar quebrar barreiras
Porque redondo já estará

Débora Sader
07/06/2018




SURPRESA


SURPRESA

Surpreender e surpreender-se
Uma sensação deliciosa
Repentinamente tudo muda
Para melhor, e outras cores surgem
Riscam o ar e exalam perfumes
Elevam o espírito, te fazem 
Sorrir novamente, dançar sem motivo
Amar a vida com outros olhos.

Débora Sader
04/06/2018


Colorir com o olhar

As cores e belezas da vida dependem do olhar de quem vê. Colorir com o olhar é enxergar belezas que nem todos conseguem. É uma atitude. 🌈


💞

sábado, 26 de maio de 2018

*** Resenha de "A Última Chance - O Início de uma Nova Era", por Tathiane Rodrigues ***

Tathiane Rodrigues de Souza que resenha mais linda!!! 😍💓❤️ Satisfação sem tamanho por saber que gostou da minha obra. Gratidão imensa. 💛🙏Obrigada por cada palavra. Coração explodindo de felicidade. 😄💞
https://doidosporserieselivros.blogspot.com.br/2018/05/resenha-ultima-chance-de-debora-da.html?showComment=1526949791243&m=1#c927734547645735023

Resenha: A última Chance de Débora da Costa Sader

21 de mai de 2018 

A dica de leitura de hoje é de um gênero completamente diferente do que vocês estão acostumados, confesso que antes de começar esse livro o mais perto da ciência que eu tinha chegado era assistir a série da Warner The Big Bang Theory, comecei a folhear o livro como pé atrás e não é que amei a obra!

O ano é 2065, como era de se esperar os humanos estão a ponto de conseguir destruir a terra. Um grupo do mais alto escalão de cientistas consegue descobrir um novo planeta, mas como isso pode afetar os humanos se eles vierem a confirmar que o novo planeta é habitável? Deveriam eles informar a mídia e a humanidade do que tinham em mãos?
Antimatéria, terrorismo, profecias, e catástrofes naturais são os temas brilhantemente abordados em A última Chance,bem como a responsabilidade que os grandes estudiosos tem para que suas grandes façanhas não causem o fim da humanidade.

Ao contrário do que possa parecer a autora usou de um trabalho de pesquisa rico e imenso, fazendo que ao invés de não entender nada da obra, o leitor tenha a sensação de ser um expert em astronomia, conseguindo entender cada trecho desenvolvido, e tendo a certeza de que são informações reais e não apenas ficção sem compromisso com a realidade.

No começo do livro você tem a impressão de se tratar de mais uma trama apocalíptica, porém enquanto conhece cada um dos personagens, não tem como não se envolver e torcer para que eles tenham um final feliz, e que a humanidade seja poupada.

a última Chance é uma publicação maravilhosa, bem escrita e envolvente que foi capaz de me tirar da zona de conforto e me atirar em um tipo de história que eu julgava não ser interessada, todavia depois dessa leitura, estou com a autora em qualquer livro do gênero que ela lançar.




SOBRE A AUTORA: Débora sader tem 33 anos,é formada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, fala inglês fluente, e tem experiência profissional como tradutora técnica de inglês, repórter, revisora, e atualmente trabalho como inspetora de alunos do Estado do RJ. Ama ler e escrever desde adolescente.

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