quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Fluidos


Fluidos que vagam pela suavidade do ar, de outras vozes
E esbarram na rigidez dos objetos ao redor
E de corpos que passam

Seres invisíveis
Estão por todos os lugares sem ser percebidos
Mas se materializam, solidificam
Em atitudes, movimentos corporais
Em um choro, em um sorriso
Em palavras ditas e na escrita

Flores férteis e delicadas
São cultivadas e se espalham
Exalam o seu perfume por onde passam
Podem ter infinitas cores
E toques singulares
Transforma e enrique quem as possui

 São elas os pensamentos
Estão sempre criando, produzindo e se reproduzindo
São vistos e sentidos distintivamente
É o maior e mais sólido tesouro
Que se pode conquistar


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